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HoursWill - Entrevista exclusiva com Carolina Lobo
HoursWill - Entrevista exclusiva com Carolina Lobo

Foto: Carolina Lobo

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Entrevista com a banda Hourswill:

Membros:

Vocalista – Nuno Damião

Guitarrista e vocal – Sérgio Melo

Guitarrista – José Bonito

Baixista – Ruben Chamusca

Baterista –  Nuno Peixoto

 

Carolina: Obrigado por aceitarem o meu convite. Para primeira pergunta gostaria de saber o significado do nome da Banda. Porque Hourswill?

Nuno Damião: Hourswill não tem um significado transcedental mas tem um significado para nós. O nome surgiu devido à vontade de nos juntarmos e tocar como grupo, sendo que inicialmente a banda era formada pelo Peixoto (baterista) e o Zé (guitarrista) e mais tarde juntei-me também. Já há algum tempo que queriamos tocar juntos mas nunca tinha havido oportunidade. O nome acaba por ter um grande significado para nós pois achamos que tinha chegado a nossa altura e fazer a nossa vontade que era tocarmos juntos.  

Nuno Peixoto: Em relação ao nome tem dois sentidos. O primeiro (Ourswill)  é realmente o de fazer a nossa vontade. Já o segundo (Hourswill) surgiu do conceito forte de que ninguém é capaz de controlar as horas, o tempo. Tal como nós não conseguiamos controlar quando nos conseguiamos juntar e tocar como grupo. E a nossa vontade era o de ir mais além, à frente e desse modo os dois sentidos acabam por se ligar.

Carolina: Posso perguntar sobre as vossas influências musicais?

(Nuno Peixoto: Tony Carreira!

Sérgio Melo: Toy!)

Nuno Damião: As principais influências são o Trash e Death Metal dos anos 80/90. Obviamente que ouvimos várias coisas como hardrock e rock progressivo feitos depois dessa altura, logo não é limitativo dessa altura. A base começa por esses.

Sérgio Melo: Toda a gente tem uma, duas tres bandas que ouve mais. Mas normalmente as bandas acabam por se influenciar não em duas ou três , mas em vinte ou trinta e acabam por acrescentar ao todo do que uma banda faz.

Nuno Damião: Toda a gente ouve diversos generos de acordo com a preferência de cada um que inconscientemente acaba por influenciar as nossas músicas e trabalho.

Carolina: Como funciona o vosso processo de composição?

Nuno Damião: Começa tudo na nossa sala de ensaios. Normalmente alguém aparece com uns rifs, normalmente é o Zé. As músicas começam por surgir dos rifs soltos. Vamos compondo as músicas na sala de ensaios, cada um fazendo a sua parte e defenindo o esqueleto principal da música. Quando a música está já mais estruturada começo a adicionar vozes e a compor as letras.

Carolina: Quando vão actuar, o que esperam de um público?

Nuno Damião: Agora falam eles que sou só eu!

Nuno Peixoto:  É um bocado prematuro pensar no que queremos num público mas acima de tudo o que queremos é expor o nosso trabalho, mostrar que somos uma boa aposta. Agradar e cativar as pessoas para que voltem para mais.

Ruben Chamusca:  Sinceramente, não espero nada. É algo que não se pode prever.

Sérgio Melo: Obvio que é melhor que o máximo de pessoas gostem mas isso é algo que depende de cada um. Não dá para influenciar. Independemente se as pessoas gostam ou não, o mais importante é estares contente com o teu próprio trabalho e expo-lo. Cabe depois a cada um tomar a decisão seja ela qual for.

Carolina: Como passaram de uma banda de garagem, por assim dizer, para uma banda já com um disco e com espectáculos ao vivo?

Nuno Damião: Sempre levamos a sério a banda e trabalhos sempre com esse intuito. E trabalhavamos pela garagem sempre com o objectivo de apresentar algo as editoras e ao público. Gravamos o album pelos nossos próprios meios.  Foi uma questão de quando sentimos que tinhamos algo minimamente decente para apresentar que começou a busca por uma editora que gostasse do nosso trabalho. A oportunidade surgiu com a () que foi a editora que nos lançou o disco. Começou a tomar um tom mais sério. Mas desde o inicio que sempre tentamos manter essa atitude séria pois tinhams consciencia que apesar de estarmos a fazer algo que gostavamos, que não era só prazer. Aliás envolvia sempre mais trabalho que prazer alias. É obvio que gostamos do que fazemos mas existem obstaculos que temos de ultrapassar e isso é mantendo o trabalho e a atitude séria para levar o nosso trabalho o mais longe possivel.

Nuno Peixoto: Tinhamos sempre o lema que se era para fazer era para fazer bem. E apartir do momento em que já possuis um contrato, acrescenta ainda a responsabilidade de continuar e evoluir o trabalho o melhor possível.

Carolina: tendo em conta que todos, fora da banda, possuem empregos, gostava de saber como gerem e as dificuldades de jogar com ambos.

Nuno Damião: Acabamos por abdicar do nosso tempo pessoal para conseguir realizar este trabalho. E de momento não possuimos um estuto que nos permita deixar as nossas actividades (empregos) pois é isso mesmo que nos permite comprar o que precisamos para fazer a banda evoluir. Não é só formar uma banda e pensar que vai ser muito giro actuar ao vivo. Requer trabalho. E o peso é acrescido apartir do momento em que assinas com uma editora. Para além de trabalhar queres fazer um bom trabalho.

Nuno Peixoto: É isso mesmo pois temos de trabalhar para manter a banda, pois no momento não é banda que nos mantem.

Sergio Melo: Esse tempo que nós dispensamos do nosso horário de trabalho não é só para ensaiar. O que as pessoas veem é o trabalho já completado. O produto final...

Peixoto: O trabalho polido.

Sergio: exactamente. E o que muitas pessoas não tem noção é do tempo que dispensamos serve para isso tudo: ensaios, promover a banda, trabalhar as malhas as composições. Isso tudo requer tempo e dedicação.

Carolina: E planos para o futuro que possam revelar?

Nuno Damião: Tentamos não planear muito a longo prazo pois não há maneira de saber como as coisas vão correr. É obvio que lutamos e queremos mais. Vamos queimando etapas consoante as oportunidade e reação do publico sempre com a intenção de continuar a trabalhar e ir o mais longe possivel.

Sérgio Melo: Nenhuma oportunidade é caida do céu. Estamos constantemente a trabalhar para que essas oportunidades aparecam. Requer um trabalho profundo e trabalhamos mesmo com o intuito de conseguir essas oportunidades.  Mas trabalhamos para que isso aconteça. Tudo pode acontecer.

 

Texto e Fotos: Carolina Lobo

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