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FurcaZ Entrevista Exclusiva de Lunah Costa
FurcaZ Entrevista Exclusiva de Lunah Costa

 

A banda de Black Metal, FurcaZ, constituida por quatro jovens de Braga: Bruno Alves na guitarra, José Alves no baixo, César Gonçalves na bateria e Diogo Sukk na voz, promete dar que falar. Os seus concertos são trabalhados ao pormenor com o cenário que o black metal exige. Têm ainda a particularidade de cantarem em português.

Os FurcaZ aceitaram o meu convite para esta entrevista, em que para além de nos darem a conhecer mais detalhes sobre a banda, informam sobre as próximas datas dos concertos em que iram estar presentes.

Lunah Costa: Boas. Obrigada por terem aceite o meu convite. É um prazer entrevistar-vos. Gostaria de saber, para começar, como surgiu a ideia de formarem uma banda?

FurcaZ: Olá Lunah, ora essa, nos é que agradecemos !

D.S: A ideia de formar uma banda surgiu pouco depois de eu, o Zé e o Bruno nos conhecermos, ficamos amigos e íamos para o Bunker (Braga) tocar algumas músicas juntos, ate que surgiu a ideia de formar uma banda. O estilo de Black Metal foi o estilo escolhido por ser um género musical que todos apreciávamos.

L.C: Na vossa opinião, o que faz uma banda resultar?

J.A: Dedicação, gosto pela música e acima de tudo amizade e união.

L.C: Como surgiu o nome da banda?

J.A: Bem . . . Na verdade foi complicado, quando havia um nome fixe, outra banda já o usava. Nós queríamos um nome depressivo e forte que definisse a nossa música, foi aí que surgiu o nome Forca onde adaptamos para Furcas do latim e colocamos um “z” para “ser diferente”  (risos).

L.C: Têm algumas bandas que influenciam o vosso trabalho?

D.S : Sim algumas a nível instrumental Shining (Suécia) e Belphego. A nível vocal os Austere. 

L.C: Podem explicar o motivo pelo qual as vossas letras são em Português?

D.S: Sim claro. Bem a resposta é simples, nos somos portugueses, vivemos em Portugal e falamos português, por isso penso que não haveria grande sentido as letras serem noutra língua, ainda para mais nós nem internacionais somos.

L.C: Em qué que se inspiram para escrever? E para compor?

D.S: A nossas letras sempre tiveram o sentido de contar uma história de alguém que sofre ou sofreu com algo, por isso quando sou eu a escrever vou buscar a imaginação mais mórbida e triste que tenho na mente e criar uma história com isso. Quando é o Bruno já é diferente, pois vai buscar as histórias a alguns livros que lê.

L.C: Como descreveriam o vosso EP?

B.A: O nosso 1ºEP foi o arranque da formação actual da banda com somente 3 temas ainda muito por polir. Muito diferente da sonoridade actual , e foi nesta oportunidade que conhecemos o baterista e gravamos os temas em dois dias.

L.C: Vocês são ainda muito jovens. No entanto, já mostraram que se empenham à séria na música. É fácil, em tenra idade, gerir aulas, estudos e vida pessoal com a música?

B.A- É muito complicado…. Tanto eu como o baixista estamos a estudar fora (Caldas da Rainha e Viana do Castelo), só regressamos ao fim de semana o que nos obriga a ter so um ensaio por semana, dessa forma todo o tempo livre que tenho durante a semana aproveito para compor e escrever letras para assim o ensaio render.

L.C: Vocês são a prova viva que o Metal não está morto. Enquanto os outros jovens ouvem música da “moda”, vocês ouvem Metal e fazem Metal. Como começaram a ouvir este estilo de música?

 

D.S: Bem eu desde pequeno sempre gostei de música, sempre ouvia música, e sempre quis ter algum projecto musical. A minha onda era mesmo o Hip Hop e o Rap, até que aos 11 anos ouvi falar dos Metallica, e pus-me a pesquisar e a ouvir, e pensei algo do género ‘’É mesmo isso . . .’’ depois fui procurando mais bandas, até que cheguei ao Black Metal, e adorei as temáticas daquele lado negro da música.

                                                                       

L.C: Como músicos, quais são as vossas principais dificuldades?

C.G: – Assim como muuuuuuitos músicos amadores estamos sempre limitados aos recursos para investimento em material, espaços para tocar e mostrar os trabalhos para o nosso público.

L.C:  O que os motiva para continuar a fazer música?

C.G: – O gosto pela musica, o feedback do publico que nos acompanha nas poucas oportunidades de concertos até o momento, e também em saber que somos das poucas bandas de Black Metal em PT.

L.C:Vocês têm um concerto em breve, podem dar-nos mais detalhes?

C.G – Sim claro, temos o #BunkerMetalAssaulta3 no dia 29 de nov de 2014 com bandas como Humanphobic (Death Metal – Braga), Perennial Isolation (Black Metal – Barcelona –ESP) e Espectro (Black Metal – Viana do Castelo). A entrada ira ser 5€ e a garantia de um ótimo festival.

L.C: Como tem sido a reacção do público aos vossos concertos?

B.A: Para já não podemos falar muito disso pois ainda só tivemos 6 concertos, desses 6 já ouvimos críticas positivas e óptimas palavras de incentivo, apesar de serem poucas, motivam-nos imenso a continuar a trabalhar.

L.C: Como músicos, quais são os vossos objectivos?

B.A- É dar a conhecer a nossa música ao maior número de pessoas tanto cá como lá fora. E a oportunidade de poder dar um concerto fora do pais.

L.C: Para finalizar, dêem ao público três motivos para irem assistir aos vossos concertos.

D.S: O terror que proporcionamos ao vivo, com o sangue, o Corpse Paint, a sonoridade e as forcas, também pelo nosso atual subgénero Depressive Blackned Death Metal que é quase inexistente em Portugal e por último o convívio com o pessoal do “Metal”.