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Vagos Open Air 2015 - Cartaz encerrado
Vagos Open Air 2015 - Cartaz encerrado

 

7-8-9 Agosto - Quinta do Ega (Vagos)

 
 
 
 

 

"Lay down your souls to the gods rock'n'roll"! Com a edição do icónico «Black Metal», em 1982, os VENOM transformaram-se numa das bandas mais influentes de que há memória nas últimas décadas e, no segundo fim de semana de Agosto, vão atuar no VAGOS OPEN AIR. Ao longo de uma carreira que já ultrapassou a marca dos trinta anos, o trio liderado pelo incontornável Cronos transformou-se num verdadeiro culto a nível underground e, durante as décadas seguintes, serviu de referência a toda uma geração apostada em tornar o metal tão extremo e obscuro quanto possível. Também confirmada está a presença dos HALESTORM; vencedores de um Grammy, são uma das mais bem sucedidas bandas de hard rock da atualidade e o último nome a adicionar ao cartaz da VII edição do VAGOS OPEN AIR, que fica assim fechado. A nível internacional, estão também já confirmados para subir ao palco os WITHIN TEMPTATION, BLACK LABEL SOCIETY, BLOODBATH, OVERKILL, AMORPHIS, HEAVEN SHALL BURN, TRIPTYKON, DESTRUCTION, ORPHANED LAND, VILDJHARTA, NE OBLIVISCARIS e MUTANT SQUAD. A representação nacional fica a cargo dos W.A.K.O., MIDNIGHT PRIEST, MOONSHADE e SCAR FOR LIFE, estando reunidas todas as condições para que, durante os dias 7, 8 e 9 de Agosto, Vagos se transforme numa Meca para os apreciadores da música pesada. Pelo sétimo ano consecutivo, o VAGOS OPEN AIR afirma-se como uma excelente mostra do que de melhor a música pesada tem hoje para oferecer em todos os seus quadrantes – do hard rock ao female fronted metal, passando pelo heavy, thrash, death, black, progressive e tudo o que fica no meio.

Influência seminal na evolução do thrash e do black metal, os VENOM juntaram-se no final dos anos 70 em Newcastle, Inglaterra. Originalmente um quinteto chamado Oberon, eventualmente reduziram a sua formação a um trio formado pelo vocalista/baixista Conrad "Cronos" Lant, pelo guitarrista Jeff "Mantas" Dunn e pelo baterista Tony "Abaddon" Bray. Influenciados pela intensidade pesada dos Motörhead e pelo impacto visual dos Kiss, desenvolveram um som obscuro e potente que, indo beber influências à N.W.O.B.H.M. e ao movimento punk, acabou por pavimentar o caminho para o surgimento posterior do thrash. A imagem macabra, orgulhosamente satânica, revelou-se a referência primordial para as legiões de bandas de black metal que, durante os anos 90, começaram a surgir em catadupa na Escandinávia e sim, foram eles que, já após a estreia «Welcome To Hell» em 1981, deram o nome à tendência com o lançamento de seu segundo álbum, «Black Metal», de 1982. O terceiro álbum do grupo, «At War With Satan» foi editado em 1984, sucedido por «Possessed». Os anos seguintes foram de mudança, com a banda a ser atormentada pelas flutuações de formação que se seguiram à saída de Mantas após «Eine Kleine Nachtmusik», de 1986. Um ano depois, «Calm Before The Storm» marca a estreia de Mike Hickey e Jim Clare, mas os dois guitarristas mantêm-se pouco tempo no grupo, acompanhando a saída de Cronos para se dedicar a uma carreira a solo. É nessa altura que Mantas decide regressar e, em parceria com Abaddon e o baixista/vocalista Tony Dolan (dos Atomkraft), criam uns "novos" Venom. É com esta formação que gravam «Prime Evil», «Tear Your Soul Apart», «Temples Of Ice» e «The Waste Lands». Durante os anos 90, o trio Mantas/Abaddon/Dolan continuou a tocar ao vivo pelo mundo, mas o grupo só voltaria ao estúdio após o regresso de Cronos em 1996. O retorno da formação original deu origem a «Cast In Stone» em 1997, mas depois de uma digressão mundial Abaddon abandona, sendo substituído pelo irmão de Cronos, Antony "Antton" Lant. Essa formação grava «Ressurection» em 2000, ainda antes de Mantas sair e propiciar o regresso de Mike Hickey, com quem gravaram «Metal Black» e «Hell», em 2006 e 2008. Na viragem da década, segue-se mais uma revolução profunda, que acabaria por estabelecer os Venom como são hoje. Com o lendário Cronos ao leme, Stuart "La Rage" Dixon na guitarrista e Danny "Dante" Needham na bateria, lançam «Fallen Angels» em 2011 e, já em 2015, um explosivo regresso à forma intitulado «From the Very Depths», o décimo quarto registo de uma carreira incrivelmente influente e cheia de peripécias.

Os irmãos Elizabeth e Arejay Hale compõem o núcleo dos norte-americanos HALESTORM. O projeto começou a dar os primeiros passos no final de 1997 perto de York, na Pensilvânia, com Arejay na bateria e Elizabeth na voz e no teclado. Querendo expandir a sua sonoridade, a dupla convidou o seu pai, Roger Hale, para tocar baixo na banda e, após a primeira atuação, começaram a colaborar com diversos guitarristas. O processo de criação deu origem ao EP de estreia, «(Don't Mess With The) Time Man», em 1999, e, após mais alguns ajustes, a formação fica finalmente estabilizada com Josh Smith no baixo e Joe Hottinger na guitarra. Pouco tempo depois captam a atenção do produtor David Ivory e da Atlantic Records, duas peças cruciais no lançamento de «One For One», em 2006. Esse segundo EP, composto por cinco músicas gravadas ao vivo num espetáculo em Filadélfia, antecedeu a gravação da estreia homónima em longa-duração em 2009. Ao mesmo tempo, o quarteto manteve uma rigorosa agenda de digressões, que os viu darem mais de 250 concertos por ano, construírem uma reputação de respeito em palco e, em 2010, seguiu-se a edição de mais um registo ao vivo, «Live in Philly 2010». No ano seguinte surge nos escaparates um EP intitulado «Reanimate: The Covers EP», que, provando a versatilidade que caracteriza o hard rock do coletivo, reunia versões dos Heart, Guns N' Roses e Lady Gaga. Aproveitando o balanço, lançam o segundo álbum em 2012, com «The Strange Case Of...» a transformar-se num enorme sucesso comercial e «Love Bites (So Do I)» a valer-lhes um Grammy na categoriza de Best Hard Rock/Metal Performance. Em 2013 disponibilizam «Reanimate 2.0» (desta vez com versões dos Fleetwood Mac, Marilyn Manson e Daft Punk) e, em Abril de 2015, o terceiro álbum de originais, «Wild Life», produzido por Jay Joyce e precedido pelo single «Apocalyptic».

Os bilhetes custam 65 euros (passe três dias) e 32 euros (diário) à venda nos locais habituais. Pack especial passe + t-shirt oficial do festival já à venda.