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Se há criticas que custam a fazer, não por serem más, mas por serem muitos boas, esta é uma delas.
Escrever sobre “A Guardiã” não é fácil. Já tentei escrever várias vezes e sempre apaguei.
É difícil escrever sobre algo que está acima do bom, lembro-me de querer incluir passagens do livro conforme vou falando do mesmo, mas para isso tinha que transcrever a obra quase por inteiro. Vou assim tentar não ser muito longo e escrever o que sinto.
Tomei conhecimento do livro por acaso, estava a falar no facebook com alguns amigos, quando alguém partilhou no meu mural a sinopse do livro.
Desde logo fiquei fascinado com o conteúdo, procurei o autor e tivemos algumas conversas. Disse para mim, ora ai está um livro que tenho a certeza de que irei gostar de ler. Desde então tenho seguido com atenção tudo o que diz respeito á obra.
O António e eu acabámos por ficar amigos e ter longas conversas sobre o tema.
O fantástico sempre me deu boas horas de leitura e então quando se junta num único livro o meu tema preferido acompanhado da minha música de eleição, fico com o melhor dos dois mundos. Estive na apresentação do livro no Club Noir entre as pessoas presentes estava o Leonel vocalista do Mindfeeder, que durante a apresentação disse tratar-se de um livro cinematográfico com banda sonora incluída, nada mais verdadeiro.
O António Parada consegui na sua escrita que além de irmos visualizando o decorrer de toda a ação como se estivesse-mos a ver um filme, mas ao mesmo tempo com a descrição do que as personagens estão a ouvir naquele momento, conseguimos também ouvir a mesma música, pois todos nós conhecemos bem as bandas indicadas na escrita.
Em resumo para não me alongar mais, este é o livro que devia ser obrigatório dar na escola.
Temos autor e digo por minha opinião que é o melhor autor contemporâneo de fantástico.