10 de Fevereiro - PARADISE GARAGE (Lisboa)
11 de Fevereiro - HARD CLUB - SALA 1 (Porto)
Abertura de portas: 19h30 - Início do espetáculo: 20h30
1ª parte: Huntress + Savage Messiah
Não são muitas as bandas que, ao nono álbum, podem gabar-se de estar a atravessar o momento mais poderoso, dinâmico e agressivo da sua carreira. Os suecos AMON AMARTH são uma raríssima exceção à regra e, consistentemente, têm conseguido elevar o jogo a cada novo passo que dão. Neste caso, é na sequência de duas tours pelos Estados Unidos, outras duas pela Europa, incursões pela Austrália e América do Sul, assim como passagens por grande parte dos festivais de Verão deste ano, que vão “ancorar” de novo na Europa. Depois das muito bem recebidas passagens por Lisboa, Vagos, Almada e Porto, criou-se uma ligação forte entre o grupo e o público nacional, por isso não é de estranhar que as audiências lusas estejam novamente na sua mira dos vikings suecos. Enquanto não gravam o muito aguardado sucessor de «Deceiver Of The Gods», e numa altura em que estão mais oleados que nunca depois de ano e meio a tocar sem parar, os AMON AMARTH vão protagonizar um triunfante retorno ao Velho Continente. A nova rota tem paragem assegurada a 10 de Fevereiro no Paradise Garage e a 11 no Hard Club, em Lisboa e Porto, respetivamente.
Tendo explodido na cena do death metal melódico sueco em 1998, com «Once Sent From The Golden Hall», cada novo álbum dos AMON AMARTH chega ao público a rebentar pelas costuras de muito poder, melodia e narrativas envolventes, centradas na riqueza da cultura local. Desde que o icónico Quorthon percebeu que fundir a mitologia nórdica e a força do metal poderia dar origem a resultados musicais explosivos, muitas foram as bandas que trataram de absorver essas influências e procurar inspiração no último bastião da cultura pagã a extinguir-se no Velho Continente. A fusão ganhou forma, expandiu-se e deu origem a todo um sub-género da música extrema, apropriadamente designado viking metal. Johan Egg e companhia são dos melhor sucedidos herdeiros dessa tradição e, ao longo de uma carreira que já ultrapassou as duas décadas, transformaram-se num nome icónico a nível underground e, com o passar dos anos, numa força a ter em conta a nível mainstream – deste e do outro lado do Atlântico.
Com 2014 a marcar o vigésimo segundo aniversário do nascimento do projeto e o décimo sexto desde a estreia com «Once Sent Through The Golden Wall», a longevidade e reputação no que toca a assinar bons álbuns uns atrás dos outros sem paragens pelo meio, atiram-nos para uma trajetória semelhante à dos muito aplaudidos e influentes Slayer e Cannibal Corpse. Uma posição digna de respeito, entenda-se. Estoicamente fiéis às regras que criaram no início de carreira, espalhando a mensagem dos seus antepassados a uma horda de fiéis que tem crescido a olhos vistos desde o lançamento do EP «Sorrow Throughout The Nine Worlds». Uma banda que ninguém quer que mude demais, com a consistência da mensagem igualada apenas pela força que entregam às suas atuações em palco e pela tenacidade que entregam aos seus registos de estúdio. «Deceiver Of The Gods», o álbum mais recente, produzido por Andy Sneap em 2013, capta o quinteto no auge de seus poderes. Death metal melódico e injetado de riffs enérgicos e melodias orelhudas, tão épico quanto poderoso, com o rugido imponente de Johan Egg a comandar as tropas com punho de aço.
Os bilhetes para o concerto custam 23€, à venda a partir do dia 20 de Outubro, nos locais habituais. Reservas: Ticketline (1820 - http://www.ticketline.sapo.pt). Em Espanha: Break Point.
BIOGRAFIA AMON AMARTH:
Foi há quase duas décadas que um grupo desconhecido do pequeno subúrbio de Tumba, Estocolmo, na Suécia, começou a dar os primeiros passos ainda sob a designação Scum. Inicialmente a debitar um híbrido de death/grind que passou despercebido na emergente cena local, foi em 1992, com a entrada de Johan Egg no grupo e consequente mudança de nome para Amon Amarth – retirado da obra “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien e que significa “Montanha da Perdição” na língua élfica – que começaram a revelar todo seu potencial. Apenas duas maquetas – «Thor Arise» e «Arrival Of The Fimbulwinter», de 1993 e 1994, respetivamente – chegaram para definirem uma personalidade muito vincada, que desde então mistura uma abordagem melódica, ocasionalmente épica e sempre poderosa, ao death metal e o conteúdo lírico inteiramente inspirado nas tradições pagãs dos seus antepassados viking.
Dois anos depois lançam-se finalmente ao mundo com o EP «Sorrow Throughout The Nine Worlds», produzido por Peter Tägtgren (dos Hypocrisy) e com selo Pulverised Records. Ainda a sofrer com alguma instabilidade de formação, a banda assina contrato com a gigantesca Metal Blade e, com Martin Lopez (que pouco tempo depois abandonaria para se juntar aos Opeth) na bateria, edita o disco de estreia «Once Sent From The Golden Hall», em 1998.
Durante a próxima década o grupo não voltou a olhar para trás, editando petardo atrás de petardo do seu som muito característico, assente em riffs que apelam ao headbanging, harmonias melódicas fáceis de assimilar e ritmos devastadores. Foram, de resto, esses elementos que lhes permitiram estabelecer e solidificar uma base de seguidores que não mais parou de crescer, à medida que o quinteto ia construindo um fundo de catálogo de uma consistência que não é, de todo, comum nos dias que correm. Foram oito os álbuns editados no espaço de treze anos, sem pausas para descanso e sem que nunca tenham baixado a fasquia da qualidade ou da intensidade. A estreia em longa-duração, «The Avenger» (de 1999), «The Crusher» (de 2001), «Versus The World» (de 2002), «Fate Of Norns» (de 2004), «With Oden On Our Side» (de 2006), «Twilight Of The Thunder God» (de 2008) e «Surtur Rising» (de 2011) são títulos que, não há volta a dar, devem figurar na estante de qualquer apreciador de bom death metal que se preze.
À custa de uma perseverança que só encontra paralelo na dos seus antepassados, a banda formada há mais de duas décadas pelo vocalista Johan Egg, pelos guitarristas Olavi Mikkonen e Johan Söderberg, pelo baixista Ted Lundström e pelo baterista Fredrik Andersson chega a 2014 com uma carreira estabelecida e pronta dar o próximo passo em termos de exposição. Com entradas nas tabelas de vendas em países como Alemanha, Finlândia, Suécia, Áustria, Suíça e Estados Unidos e salas lotadas deste e do outro lado do Atlântico, ao nono registo de longa-duração, os Amon Amarth juntaram-se ao lendário britânico Andy Sneap, guitarrista e produtor de nomeada com associações a nomes tão famosos como Opeth, Arch Enemy, Testament ou Kreator, entre outros, para gravar os dez temas que compõem «Deceiver Of The Gods».
Editado a 25 de Junho de 2013, o álbum eleva a fasquia a nível de entrega, composição e produção; e trepa rapidamente ao #3 da tabela de vendas na Alemanha, recebendo aplausos unânimes da crítica. Sem perder tempo, a banda embarca no festival itinerante Mayhem que percorre os Estados Unidos de uma costa à outra, ao que se segue uma primeira digressão pela Europa. O ano de 2014 começa logo com um retorno aos Estados Unidos (desta vez para uma tour em nome próprio), seguido de incursões pela Austrália, pela Europa de Leste, pela América do Sul e por quase todos os maiores festivais de Verão deste ano. Enquanto não voltam ao estúdio para gravar um novo álbum, o início de 2015 está guardado para um triunfante retorno ao Velho Continente.
Website: Amon Amarth
Fonte: Prime Artist