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Tó Pica em entrevista
Tó Pica em entrevista

 

Texto: Margarida Salgado

Fotos: Facebook

SR: Vamos começar pelo inico. Quando percebeste que querias ser músico?
Tó Pica: Não faço a mínima ideia, desde que me lembro de mim que queria ser musico quando fosse “grande”, nunca quis ser astronauta ou aviador ou essas coisas que normalmente os putos querem sempre ser!!! 

SR: Quando é que percebeste que conseguirias sê-lo?
Tó Pica:  Hmmm, essa pergunta pode ter duas respostas.  A primeira é que apercebi-me na preparatória nas aulas de musica que aquilo fazia tudo sentido para mim, eram coisas que tinham logica para mim.
A segunda e acho que a mais acertada é que qualquer pessoa pode ser musico, se tentar e praticar e tiver força de vontade!

 SR: Quando e como foi a tua primeira experiência com o público?
Tó Pica:  Numa peça de teatro na escola primaria, em q eu fazia de menino malcomportado, lol.

 SR: Qual foi o concerto que mais te marcou?
Tó Pica:  Tenho vários que me ficam na memoria, no Pavilhão de Cascais com Sacred Sin a abrir para Manowar, na Expo em 99 também com Sacred Sin. No Optimus Alive com Ramp a abrir para Metallica, Machine Head, Mastodon, Slipknot e Lamb Of God... entre outros concertos também.

 SR: O teu projeto a solo foi muito bem-recebido pelo público. É uma experiencia a repetir?
Tó Pica:  Costumo dizer que já fiz, portanto está feito mas, nunca se sabe ;)

 SR: Qual foi para ti o ponto negativo e o positivo de fazer um trabalho a solo?
Tó Pica:  O ponto positivo foi o facto de as pessoas terem gostado e de ter mostrado às pessoas algumas músicas que tinha no Baú e a liberdade de fazer o que quisesse. Negativo, foi mesmo a falta de promoção do disco que é um álbum que ainda acho que está e foi muito mal aproveitado.

SR: Agora mais recentemente um novo projeto. Como apareceram os NINE O NINE?

Tó Pica:  Os Nine O Nine aparecem de uma forma muito casual e descontraída.  Eu estou sempre a compor e vou mostrando o que faço à Carla, a minha namorada (e também manager de Nine O Nine), à procura de opinião, que para mim é muito importante e um dia em casa, ela disse-me que devia fazer uma banda para usar as musicas que eu tinha feito, que era uma ótima ideia e que ela própria me ajudava no processo da banda e etc... A principio fiquei meio cético e não estava assim tao motivado com isso, até porque estava meio desapontado com o meio musical, mas com o apoio que me deu comecei a achar que ela tinha razão e que fazia todo o sentido e começamos à procura de quem poderia ser o resto da banda. Entretanto começamos à procura de nome... procuramos um monte de nomes, uns mais cómicos que outros, até que chegámos a um nome que nos é pessoal...Nine O Nine... Ou seja tínhamos a banda, sem elementos e um nome ... Depois foi um processo normal de convidar pessoas com quem eu gostaria de fazer uma banda, respeitasse como músicos e como pessoas, fossem uma mais valia para as musicas que ate aqui eram instrumentais e principalmente que quisessem fazer uma banda comigo e levar isto para a frente como uma banda e não como mais um gig ;).
Felizmente o pessoal que convidei aceitou e posso dizer que as musicas ganharam 200% com o input que tiveram...principalmente a nível vocal... ganharam vida própria e uma ntidade...Nine O Nine!

E muito resumidamente foi assim

SR: Olhando para trás, se pudesses mudar algo, o que seria?

Tó Pica:  Não mudava nada, ta feito... mas possivelmente havia coisas que poderia ter feito de outra forma, e outras que tenho pena de não terem acontecido mais cedo.

 SR: E agora onde poderemos ver o Tó Pica a atuar brevemente?
Tó Pica:  Brevemente num palco perto de si se estiverem atentos, lol.
Mas para já temos as festas de Lançamento do álbum que se chama “The time is Now” e mais uns festivais e esperamos fazer uma Tour em breve!

 SR: Por último aquela mensagem que gostarias de transmitir aos fãs e às pessoas que te vem acompanhar. Aquela que tentas passar sempre que atuas.
Tó Pica:  Sejam felizes e divirtam-se sempre!

SR: Obrigada Tó Pica!
Tó Pica:  Obrigado eu!

 

Entrevista exclusiva do Som Rock Realizada por: Margarida Salgado