Fica na zona Oriental da cidade, num dos antigos armazéns da Abel Pereira da Fonseca, e apresenta três áreas distintas.
André Campos, um dos responsáveis da sala – são cinco, todos com “vasta experiência na área de produção de espectáculos e de management” – explica que esta foi “construída e pensada de raiz para acolher espectáculos de música ao vivo”. “Em Lisboa havia uma grande disparidade entre as grandes salas (Coliseu, Campo Pequeno, MEO Arena) e as pequenas, o que fazia com que muitos concertos tivessem de acontecer com público sentado o que nem sempre se adequa a todos os géneros musicais”, explica.
Situada na Av. Infante D. Henrique, virada para o Rio Tejo, a 500 metros da estação da CP de Braço de Prata, a Lisboa ao Vivo divide-se em três áreas: a Sala Principal (com plateia e mezanine para cerca de 1000 pessoas, palco de 10,5mx8m, dois camarins e bar); a zona de café-concertos, para eventos até 200 pessoas, palco de 6mx4m; e uma outra mais privada com vista para o palco e acesso à mezanine.
Apesar de “criada e desenhada a pensar em música” a sala é multifunções (podendo, por isso, acolher jantares de empresas, festas temáticas, apresentações de produtos, etc.) e, além de estar aberta “a todos os que ali pretendam realizar eventos”, é simultaneamente promotora de espectáculos. “É nossa intenção produzir eventos pelo que estamos abertos a todo o tipo de hipóteses quer com bandas nacionais quer com internacionais”, adianta André Campos.
Ainda antes de ser inaugurada,
a Lisboa ao Vivo já está reservada para acolher a estreia em Portugal, em Setembro, dos coreanos Myname (nome forte da chamada k-pop), o regresso de dois nomes do metal, Katatonia e Kamelot,
e um concerto dos Nada Surf.