Além de contar com a presença apoteótica dos AMON AMARTH, a passagem por Portugal da tour de promoção a «Jomsviking», o mais recente álbum dos suecos, numa data única no Coliseu do Porto, a10 de Novembro, vai trazer também ao nosso país os conterrâneos GRAND MAGNUS e as lendas do thrash norte-americano TESTAMENT.
Sete anos depois de uma atuação colossal no Vagos Open Air e dois após uma explosiva dupla-data, que abanou as estruturas de salas em Lisboa e no Porto com a intensidade do seu viking metal. 2016 marca o regresso dos AMON MARTH a solo nacional para mais um espetáculo, na ilustre companhia dos TESTAMENT e GRAND MAGUS, que promete ficar cravado na memória de todos aqueles que se atreverem a enfrentar a fúria majestosa dos autores de discos como «Fate Of Norns» ou «Twilight Of the Thunder God». Desta vez com uma paragem única no Coliseu do Porto, a 10 de Novembro, esta é mais uma data da gigantesca digressão mundial apoiada em «Jomsviking», o mais recente longa-duração de um percurso sempre em crescendo e que lhes tem valido elogios rasgados pela abordagem ainda mais antémica a um som que, com tanto de épico como de potente, lhes tem permitido tocar, deste e do outro lado ao Atlântico, para plateias totalmente rendias ao seu charme bárbaro.
Contemporâneos dos Metallica, Slayer, Megadeth ou Anthrax, e um dos aplaudidos e influentes nomes do thrash norte-americano, os TESTAMENT foram pioneiros do fenómeno na Bay Area de S. Francisco. A contrariar expectativas há trinta sólidos anos, perseveraram perante todos os obstáculos que encontraram no caminho e, sobreviventes de mudanças de formação, crises de saúde e quase três décadas de várias e rápidas alterações nas tendências dominantes da música pesada, conseguiram sair incólumes do outro lado desta montanha-russa de emoções. São um dos nomes mais respeitados e mais aplaudidos da sua geração – e uma força a ter em conta, tanto pela fação mais old school como pela nova legião de jovens apostados em recriar as glórias dos 80s. De resto, não é difícil perceber o porquê. Bastaria dizer que são uma das poucas lendas vivas do movimento que conservam capacidade de invocar da mesma forma as fortes emoções que os tornaram famosos com álbuns icónicos como «The Legacy», «The New Order» ou «Practice What You Preach». Mas há mais; tanto tempo depois, ainda crescem a cada novo disco que gravam, sem nunca terem abandonado a essência e a integridade que os caracteriza desde que Chuck Billy, Eric Peterson e companhia pisaram um palco pela primeira vez. «The Brotherwood Of The Snake», o 11º álbum de originais num percurso ao qual ninguém pode apontar o dedo, tem edição apontada para o dia 28 de Outubro e, demonstrando uma abordagem ainda mais tradicional ao thrash que os tornou famosos, vem provar – caso dúvidas restassem – que o implacável talento do quinteto californiano é imparável, graças a uma coleção de temas com potencial suficiente para se transformarem rapidamente em clássicos ao nível de hinos como «Into The Pit» e «Over The Wall».
De formação mais recente, mas também com créditos estabelecidos no movimento, os suecos GRAND MAGUS são hoje uma das mais entusiasmantes propostas no espectro do peso fiel às regras mais básicas do género, estabelecidas para a tendência durante os 80s. Criados por JB Christofferson, na guitarra/voz e pelo baixista Mats Skinner em 1996, começaram por tocar doom com fortes influências bluesy e dois anos depois, já com Fredrik “Trisse” Liefvendahl sentado atrás do kit de bateria, lançaram duas maquetas que, eventualmente, captaram a atenção do influente Lee Dorian. Em Novembro de 2001 é editada por fim a estreia homónima do trio, com o selo da Rise Above a encaixar com uma luva num som inspirado pelo período criativo mais tardio de bandas como Black Sabbath e Deep Purple. Sem negarem os raízes dos músicos, os dois lançamentos seguintes, «Monument» e «Wolf's Return», de 2003 e 2005 respetivamente, mostraram, por um lado, o grupo a refinar o seu estilo e, por outro, a incorporar influências ainda mais fortes do metal tradicional na sua música, valendo-lhes uma onda de aprovação generalizada por parte da imprensa. «Iron Will», lançado em 2008, foi recebido com as mais altas pontuações em publicações como a Metal Hammer alemã e «Hammer Of The North», que chegou aos escaparates pontualmente dois anos depois, transformou-se num marco na história da banda, com a entrada para a posição #42 da tabela de vendas germânica. O mais recente álbum do trio oriundo de Gotemburgo chama-se «Sword Songs» e amplifica ainda mais o crescimento denotado nos anteriores «The Hunt» e «Triumph And Power», que concretizaram na plenitude a atitude aguerrida e forte bem patente nos seus respetivos títulos.
Locais de Venda: Ticketline - Info/Reservas: Ticketline 1820 (chamada de valor acrescentado) , Coliseu Porto.
Em Espanha: Masqueticket.
Lojas: Abreu, Worten, Fnac, Note!, MMM Ticket, C.C. Mundicenter, C.C. Dolce Vita, SuperCor, U-Ticketline, Ask Me Lisboa, El Corte Inglês, A.B.E.P., Casino Lisboa, Centro Cultural de Belém, Forum Aveiro, Galeria Comercial Campo Pequeno, Shopping Cidade do Porto e Time Out Mercado da Ribeira.