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Scent Of Misery em review
Scent Of Misery em review

Banda: Scent Of Misery

Titulo: ‘Scent of Misery’

Editora: Independente / Self Release

Data de Lançamento: 03/05/2017

 

Ainda que para alguns melómanos mais céticos, o género Rock Gótico da Arte musical seja considerando um pouco á parte, o certo é que este continua a dar as suas cartadas um pouco por todo o globo terrestre, com novos e menos recentes projetos que exploram as suas vertentes, refrescando-o e mantendo-o assim vivo.

 Os Scent of Misery são uma das bandas no ativo a perseguir o romantismo e melancolia inerentes a este apertado leque musical, e trazem o ainda fresco homónimo álbum de estreia ‘Scent of Misery’ .

 Surge este na sequência do primeiro registo em formato Demo editado em idos de 2012 e recuperando aqui as 3 faixas integrantes da sua Demo.

 ‘Scent of Misery’, o álbum, integralmente gravado nos estúdios da cidade natal deste duo italiano, Bari, os Creepy Green Light Project Studio, vale acima de tudo pela homogeneidade musical, fechando em si mesmo um registo harmonioso, de belas e quentes melodias acentuadas pela gravidade da interpretação de Lorenz que além das vozes chama a si também a execução de toda a instrumentação excetuando a bateria que é impecavelmente tocada pelo seu companheiro Enyo.

 Desde ‘Inside Your Veins’, o tema que abre o álbum, a ‘Mood’ – o de fecho, que somos brindados com uma peça de 39 minutos que claramente evidencia as influências de Type O Negative ou The Cure, abraçando a quietude turbulenta da nova vaga de Dark Wave com nuances rítmicas mais pesadas e arrastadas e o inebriante romantismo que só a musicalidade gótica nos consegue fazer sentir, replicado este com a complexa simplicidade dos teclados de Lorenz.

 Faixas como ‘To The Sun’, ‘Oblivion’ e ‘Unromantic’ fazem a tríade de brilhantismo que faz com que este seja um disco obrigatório na recolocação do género rock gótico no seu nível ímpar e merecidamente de destaque na panóplia musical que temos a oportunidade de ir descobrindo e desfrutando.

 

Pontuação: 8,9/10

Por: Paula Antunes