Blame Zeus em entrevista de Inês Menezes
-Para começar, falem-nos um pouco do historial da banda, do vosso percurso até á formação dos Blame Zeus...
Os Blame Zeus, que inicialmente eram apenas um quarteto, juntaram-se no final de 2010. Os anos de 2011 e 2012 foram anos de criação, em que compusemos a maior parte do nosso primeiro álbum “Identity”. Em 2013 tivemos alteração de guitarristas e começamos a tocar ao vivo. Foi também nesse ano que decidimos acolher mais um guitarrista, ficando com a formação que viria a gravar o dito álbum e a promovê-lo, durante os anos de 2014 e 2015: Sandra Oliveira na voz, Ricardo Silveira na bateria, Diogo Vidinha no baixo e André Ribeiro e Vítor Braga nas guitarras. “Identity” foi editado pela Raising Legends Records e fizemos uma tour nacional com R.A.M.P., entre muitas outras apresentações ao vivo.
Em Novembro de 2015 o Diogo decide sair por falta de disponibilidade e disparidade de objectivos, e em Março de 2016 o André e o Vítor tomam a mesma iniciativa, pelos mesmos motivos.
A Sandra e o Ricardo continuam o projecto, convidando Paulo Silva e Tiago Lascasas para as guitarras, e Celso Oliveira para o baixo. Compuseram “Theory of Perception” de Março a Junho de 2016 e gravaram no estúdio da Raising Legends, com o produtor André Matos, de Agosto a Dezembro do mesmo ano. Este segundo álbum será lançado por edição própria no dia 4 de Março de 2017, com festa no Hard Club, e apresentação no Stairway em Cascais a 18 de Março.
-Podem explicar-nos o significado do vosso nome e porque o escolheram?
“Blame Zeus” é uma expressão que revela a inevitabilidade da vida. Não temos ninguém a quem responsabilizar por aquilo que nos acontece, então resta-nos culpar um ser imaginário. Não tem nenhuma conotação religiosa, e para nós sempre significou algo mais: a profunda crença de que, se queremos algo, temos que trabalhar por isso, fazer o nosso melhor e aprender com os erros.
- Quais os músicos ou bandas que vos influenciam mais?
Neste álbum, fomos imensamente influenciados por Clutch, Ghost, Alice in Chains, Porcupine Tree, Jeff Buckley, Tool.
- Quem compõe?
Depende do tema, ora iniciado por uma melodia vocal, ora por um riff, todos fazem a sua parte.
- Como vêem o actual panorama musical nacional actual?
Achamos que está sobrecarregado. Há cada vez mais bandas, o que não é necessariamente mau, pelo contrário – mais bandas, mais música. O problema é em certos casos não haver exigência a nível de qualidade – de som, de execução, de composição. Além disso, é importante que haja algum nível de responsabilidade cultural, isto é, que o público apoie mais as bandas nacionais, compre os seus álbuns e vá aos seus concertos. É importante cultivar o hábito de sair para ver música tocada ao vivo por músicos.
- Quais os vossos objectivos e expectativas para o novo álbum Theory of Perception?
Esperamos que tenha o mesmo impacto ou mais do que o “Identity”! Queremos promovê-lo o mais possível, e levá-lo além fronteiras.
- Imaginem que estão em estúdio e podiam ter um músico como convidado especial, quem seria?
Acho que todos nós teremos ídolos diferentes, dentro do respectivo instrumento, mas se pudéssemos ter um cantor seria Glenn Hughes J
-Deixem uma mensagem aos nossos leitores e vossos seguidores...
Queremos agradecer imenso pelo vosso apoio, desde sempre, por terem aguardado as nossas novidades e por terem acreditado que seguiríamos em frente! Aqui estamos nós, em grande forma, prontos a voltar aos palcos! Esperamos encontrar-vos nos nossos concertos!
O nosso álbum “Theory of Perception” já se encontra em pré-venda em https://blamezeus.bandcamp.com/album/theory-of-perception ou pelo mail contact@blamezeus.com . Adquire qualquer pack para teres o bilhete para os concertos de apresentação de oferta!
Entrevista de: Inês Menezes/Hintf Webzine