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Logan Mader cedo percebeu que o sucesso não fazia parte da sua vida enquanto músico, depois da sua saída dos Machine Head e de uma passagem (fugaz) pelos Soulfly de Max Cavalera, onde deixou a sua marca, o músico optou por uma caminhada longe das luzes da ribalta, que o levou à funcação de uns, pouco memoráveis Medication ou Stereo Black mas, acima de tudo até à produção de discos para bandas como Septicflesh, Gojira ou W.A.S.P.. É aqui que entram os Once Human, que nascem do desafio de Monte Conner, ao apresentar Laurem Hart ao guitarrista, parece que Logan ficou tão entusiasmado que decidiu interromper o seu período sabático e criar a banda conforme a conhecemos hoje. Não tomando o caminho fácil, a banda convocou músicos desconhecidos e lançou The Life I remember, em 2015 (e que os trouxe a Portugal). Este Evolution é um seguimento do disco anterior, Lauren Hart é uma fera que se esconde nas camadas da estratosfera e, claro, Logan lidera a banda, sem nunca a liderar. Se Flock Of Flesh nos remete para bandas como Arch Enemy, no entanto, acrescentando umas nuances de Fear Factory, tornão a malha inesperada, tal como Mass Muder Frenzy ou Gravity. Para os que sentem falta dos ritmos wah-wah de Mader, atentem em Dark Matter, que é, igualmente, umas das faixas mais pesadas do disco. Evolution não é um disco perfeito, longe disso, mas é um disco que nos consegue manter agarrados à estereofonia do inicio ao fim, alias, a sequência final com Killers For The Cure e Passanger, que terminam o disco em glória. Este é um disco de uma banda que soube evoluir entre disco. Mais experientes, mais banda.
Pontuação: 7/10
Por: Nuno Lopes